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In: Facebook Carlos Eduardo Carrion |
Um dos aspectos fascinantes da língua portuguesa
prende-se com a sua malícia. De uma forma subtil e delicada criamos duplos
sentidos, despertamos a ambivalência, distorcendo a formalidade das palavras e
fazemos apelo ao simbolismo dos seus significados.
A propósito deste imagem muitas frases se podem utilizar mas todas elas enfermam do mesmo equívoco: não descrevem a
realidade, porque há uma ilusão de óptica. A imagem é uma ficção, embora, tantas
vezes, a ficção tenha um pé na verdade.
Pode-se comer com os olhos. Mas se forem
apenas os olhos a retratar o real, corremos o risco de cometer enganos triviais e desnecessários. Que eu
seja cego, surdo e mudo...
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