Nas famílias actuais, os filhos únicos, são apresentados como um quebra cabeças para a ordem natural.
Na fantasia de tantos adultos e não exclusivamente dos pais, há sempre o lugar do outro, aquele que não veio a ser ocupado pelo filho que ficou por nascer - não interessa as razões - e que no imaginário de alguém constituiria um importante factor de equilíbrio do sistema familiar.
Na fantasia de tantos adultos e não exclusivamente dos pais, há sempre o lugar do outro, aquele que não veio a ser ocupado pelo filho que ficou por nascer - não interessa as razões - e que no imaginário de alguém constituiria um importante factor de equilíbrio do sistema familiar.
De um outro modo, o mal estar associado aos filhos únicos decorre da força da sua natureza. Eles acabam por revelar, mais tarde ou mais cedo, algo de exagerado. Ou na forma como absorvem a atenção dos pais, por culpa destes, diga-se em abono da verdade... Ou pelos exageros do seu temperamento, que pode colidir com a falta de paciência dos adultos ou com a sua indisponibilidade para entrar nas brincadeiras da criança, o que vai acicatar ainda mais um certo mau feitio infantil ou pubertário.
Educar um filho único é um pouco a política do impossível. Afinal, não há pais perfeitos...
Educar um filho único é um pouco a política do impossível. Afinal, não há pais perfeitos...
Extraido de um cartaz: Pedro Miguel Moreira |
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