Edgar Morin e a combustão amorosa
Um
pensador. Intelectual e activista. É o pai da epistemologia da
Complexidade - termo oriundo da Cibernética.
Uma figura marcante da Cultura europeia dos últimos
40-50 anos.
Mas
não é propriamente um S. Freud, um Willy Pasini, um Boris Cirunylk, um
Francesco Alberoni. A sua obra não gravita, directa e indirectamente, em torno
dos temas relacionados com a Afectividade.
Entretanto, num dia, certamente muito virado para os prazeres dos sentidos, escreveu
o seguinte, com um elevado sentido de oportunidade:
“Não sou daqueles que têm uma carreira, mas dos que têm uma
vida (...) Passei ao largo dos amores, ainda que não tenha podido viver sem
amor: diria até que, sem alta combustão amorosa, eu não teria jamais tido
coragem de escrever La Méthode”. (MORIN, 1997, p. 9)
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