Pensar, nos dias que correm, pode ser um risco, mais do que uma aventura.
Passou a ser feio usar o nosso córtex pré-frontal, afirmar a nossa Humanidade, expressar ideias, defender sonhos, procurar mudanças. Prevalece o niilismo do "não pensar", atrever-se a afirmar a diferença não é bem visto. Mas curiosamente (ou não!) está na moda dizer, quase sempre com insensibilidade, "eu acho", "eu defendo que...". Debitam-se palavras sem ideias, a sustentabilidade da linguagem deixou de estar assegurada pelo pensamento. Opina-se por tudo e por nada. Já não se pensa para ser, mas tão só para existir. Contariando esta tendência de Espanha chegou "um bom vento", alguém que marca a diferença, pela sua serenidade e bom senso. Algo que faz falta. Um autor que profetiza a superioridade moral das convicções.
A sua obra está publicada em Portugal.
PS: a imagem que acompanha este post foi tirada em Baiona (perto de Vigo) no dia 2 de Outubro. Um fim de tarde pacificador. Há coisas que encantam.
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