Apregoam-se
múltiplas medidas para proteger e valorizar as famílias. Mas faltam as propostas
práticas. A começar pelo ajustamento dos horários de trabalho, permitindo que
os dois adultos consigam partilhar algum tempo, pelo menos ao fim-de-semana.
Tantos os casais em que os dois membros têm um desfasamento no respectivo dia
de descanso semanal.
Para além da demagogia própria de tantos
governantes, com o intuito de melhorar a coesão familiar, seria interessante reabilitar determinadas práticas saudáveis, como
é o caso do uso funcional do beijo nos casais, com mais ou menos longa duração.
Beijar (com intencionalidade!) antes de adormecer. Beijar ao chegar a casa. Beijar
quando se passeia na rua. Beijar em frente dos filhos. E noutras situações,
mais ou menos sociais. E, sobretudo, beijar quando se faz amor. Este sim,
deveria ser institucionalizado como um beijo obrigatório. Beijar desperta a
intimidade, alimenta a função erótica. No Brasil, esta coisa do beijar é levada muito a sério. Até já existe uma espécie de barómetro dos sítios onde o beijo é mais utilizado nas interacções sociais: que nos sirva de lição!
Sem comentários:
Enviar um comentário