Irene, o furacão!
Estranho
fenómeno este, que tanto pode ser uma tempestade tropical (logo, assumindo uma
denominação feminina), como, em plena violência destruidora, arrastando tudo à
sua frente, mostrando quem manda, é capaz de assumir o papel de furacão. Raios
e coriscos, a linguagem é tramada…
A intensidade da violência
molda-lhe a condição. Se mais meigo é apenas uma tempestade tropical. Se no
máximo da aniquilação, avassalador, então será um furacão. Por onde passa
deixa um rasto de devastação.
Mas
independentemente da brutalidade da coisa, ela terá sempre um nome de mulher: Irene,
Katrina, Rita… Pelo menos, é essa a mensagem que a CNN, BBC, Youtube e outra comunicação
social dos tempos da globalização, grava no nosso inconsciente colectivo.
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