quinta-feira, 30 de junho de 2011

Os bons e os maus momentos



             

       Todas as relações humanas têm bons e maus momentos.
         A qualidade dum relacionamento depende do envolvimento dos intervenientes, dos comportamentos individuais e das suas expectativas. O problema é que só tentamos encontrar respostas para os maus momentos. Vamos em busca do que falhou. Apuramos os contornos da culpa. Talvez, porque não conseguimos viver com o mal-estar, não admitimos as zonas de desconforto, imaginando que estas podem gerar sofrimento.
         Um outro erro que ingenuamente cometemos quando somos confrontados com os maus momentos tem a ver com os meios utilizados para obter uma explicação ou para dar sentido ao que nos aconteceu. Regra geral, procuramos a pessoas erradas para partilhar o que nos incomoda.
         A junção destes dois factores faz com que os maus momentos das relações humanas, quase sempre, andem de mãos dadas com o ressentimento e a frustração, duas das ervas daninhas da infelicidade.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Perguntas para pensar

        Um dos fascínios da prática clínica tem a ver com o seu lado mais imprevisível e inesperado. Sobretudo, quando somos confrontados pelos pacientes a partir das suas convicções e das crenças que aprenderam ao longo da vida.
         Assim, por exemplo, como explicar a racionalidade dos Focos Sensoriais, quando é necessário impor a proibição do coito? Para o paciente, a proibição ou é entendida ou provoca confusão… Qual é a resposta mais simples e compreensível?