terça-feira, 31 de maio de 2011

Definição de "Íntimos"

     Por acaso, encontrei, no Blog "Vida Escrita" uma pequena narrativa que nos aproxima de uma das múltiplas definições de íntimos (post de 23 de Maio de 2011). Procurem esse Blog, leiam e reajam, com comentários...

A moeda de troca

Quando um casal está em fase de desentendimento ou, até mesmo, quando está em conflito são múltiplas as manifestações do desacerto marital.
        Assim, podem não cooperar nas lides domésticas ou nas decisões respeitantes à vida em comum, como é o caso da educação dos filhos.
        Podem não dialogar, achando que o silêncio serve de castigo para a outra pessoa.
        É como se retomassem parte da vida de solteiros, ainda que coabitando com outras pessoas e tendo a sua própria família.
      E depois surge a dualidade de procedimentos. Numas coisas estamos zangados com a outra pessoa. Mas noutras coisas é como se não tivesse acontecido nada e agimos na expectativa de que o nosso parceiro ou a nossa parceira possam corresponder às nossas investidas, à nossa tentativa de aproximação. É o caso da sexualidade. Até somos capazes de passar o dia inteiro sem trocar uma palavra com a pessoa amada ou, então, pelo contrário, dar muitos sinais do nosso descontentamento, mas à noite, no “escurinho” do leito conjugal iludimo-nos que a outra pessoa esteja receptiva à nossa libido! De ilusões está o inferno cheio…
        Mais do que os mal-entendidos relacionados com a nossa libido, numa situação de desacordo conjugal o que é incorrecto e perturbador, passa pela utilização dos filhos como moeda de troca.
        Exemplo disso é a colocação da criança no “nosso meio”, entre os cônjuges, qual muro de Berlim, evitando as loucas investidas da libido descontrolada de um dos parceiros. Há sempre a velha desculpa de “a menina não consegue adormecer sozinha”. Regra geral, é o homem que se mostra mais sôfrego…
Criança sofre!
Prognóstico: não dialogar + não fazer amor = conflito marital, de certeza!

Vale a pena ler, o nº de hoje do Jornal de Negócios!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Voltar a ser Simples!

Amar e ser feliz nem sempre é Simples
Nem sempre conseguimos o que queremos
Mas se tentarmos conseguimos aquilo que precisamos

Viver e amar uma pessoa é um processo de escolha

   O casamento ou, simplesmente viver amorosamente com alguém, implica intimidade, em que um olhar ou um gesto assumem uma gama infinita de variações e expressam múltiplos significados. 
   A comunicação tem um importante papel na dinâmica conjugal. O dito e o não–dito, circulam pela relação compondo a vida do casal do casal. Uma forma de avaliar o grau de intimidade em relação a uma pessoa, passa por medir o quanto se pode compreender o outro através do olhar e dos gestos. Embora o diálogo cumpra um importante papel na integração do casal, não abrange todos os aspectos da relação pois, como falar daquilo que eu mesmo desconheço em mim?
  A intimidade vivenciada pelo casal pode ser comparada àquela vivida entre mãe e bebé. Entretanto, apresenta um traço diferencial: a escolha. O casamento,é definido a partir de uma escolha voluntária (mútua) que institui uma relação de compromisso. Dessa forma, constitui um modelo adulto de intimidade, uma vez que pressupõe firmar um pacto afetivo espontâneo e de contínua ratificação.
   A escolha mútua entre os parceiros constitui o vínculo conjugal, selado por um contrato secreto, um acordo nunca dito ou escrito, que regulamenta a reciprocidade e a
complementaridade das necessidades.

O Amor não cai do Céu

Mesmo quando não entendemos o que se passa vale a pena não desisitir, deixando que o silêncio não incomode, permitindo que o outro (a pessoa amada!) encontre o seu caminho. Importa acreditar e deixar que a liberdade nos faça crescer!