sexta-feira, 30 de novembro de 2012

A Armadilha do sexo

http://fotos.sapo.pt/asantiago72



    
    O sexo serve para quê, que fazemos com ele? É um tema importante, não nos deixa indiferentes, mas surpreendentemente pouco estudado.


      Uma das razões para esta relativa negligência é que as pessoas podem assumir que as respostas são óbvias: para sentir prazer sexual, para aliviar a tensão sexual, ou para se reproduzir.
      Mas mesmo dentro do contexto de uma relação com proximidade afectiva, perfilam-se inúmeras razões para ter actividade sexual, além das já documentada.


       Assim, o sexo pode ser utilizado para recompensar um(a) parceiro(a) ou como um favor em troca de algo que o(a) parceiro(a) tenha feito. Uma moeda de troca!


     O sexo (ou melhor a falta dele!) pode ser usado para punir um parceiro, como retaliação, em jeito vingança, para com o(a) parceiro(a).


    Além disso, dentro de um relacionamento estável, o sexo pode ser usado para intensificar as trocas afectivas, aumentando o nível de compromisso no relacionamento, ou transformar um relacionamento de curto prazo (descartável) num relacionamento duradoiro.



         É aliciante ler o resto do artigo científico: “Why Humans Have Sex” escrito por Cindy M. Meston David M. Buss. Foi publicado na revista Archives of Sex Behavior (2007) 36:477–507 (alguns motores de busca facilitam o acesso ao texto completo).

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

O AMOR ACONTECE


  Há frases que ficam bem, seja qual for o enredo em que se inserem.   
  Há um filme de seu nome:  "O Amor Acontece". Não me interessa o filme em si mesmo, é irrelevante saber se o argumento está bem construido ou se funciona a trama narrativa.  Mas a frase, o título do filme, vale tudo... 
 Descobrir as palavras certas para um título é uma arte. Seja no cinema, num livro, numa canção, na publicidade...
Deborah Kerr e Cary Grant em Tarde demais para esquecer

 Tal como na música, na literatura ou noutras formas de arte, o cinema preenche imaginários. Em cada fita há toda uma série de ingredientes para tornar aquele filme especial e diferente de todos os outros. A começar pelo título.

  É o que aconteceu com “Love Story – Uma história de amor (1970), o amor interrompido pela doença terminal.  E “Tudo por amor” (1992), com a estrela em ascensão (na época) Julia Roberts ou o “Amor à flor da pele”.

 Ou o amor de Scarlet O’Hara por Rett Butler no clássico “E o tudo o vento levou”. 

 Ou a esposa desesperada que não consegue mais despertar o interesse do marido no extraordinário e censurado “Gata em telhado de zinco quente”. Além de “Quanto mais quente melhor”, “Morango e chocolate”, “Um eléctrico chamado desejo”, “Traídos pelo desejo”, “Casablanca”, “Uma rua chamada pecado”, “Como se fosse a primeira vez”, e tantos outros.   
E ainda há quem dúvide da força das palavras!

 

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Ela negou-se...

MFF 2012


Ela recusou ter relações sexuais com ele.


Das primeiras vezes, a reacção dele foi nenhuma, ficou
 indiferente, aparentemente.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

domingo, 18 de novembro de 2012

As imagens valem o que valem


Ambas, in: Google Imagens, valem por mil palavras

Pensamentos perigosos


                                                In:  http://www.fotosdahora.com.br//gifs_animados/gifs/11Esportes//golpes_de_karate.gif



“Não sou a tua mãe, não sou a tua secretária nem, tão pouco, a tua assistente. Sou uma mulher que partilha a vida contigo. Partilhar significa: repartir dividir, distribuir”. Luján Arguelles

“Um sorriso na altura certa faz-nos mais felizes que qualquer ramo de flores”. Almudena Fernández

In: Esquire edição Espanhola, Outubro de 2012


 

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Não é o físico que interessa: a errática procura da felicidade

Imagem associada à divulgação do fármaco Zomarist (vildagliptina/metformina)      


O escritor Miguel Torga escreveu no seu "Diário, 1942" que "Num mundo que almoça valores, janta valores, ceia valores e os degrada cinicamente, sem qualquer estremecimento da consciência? Peçam-me tudo, menos que tape os olhos".... 

Esta imagem ajuda a adivinhar o que já aí está e o que aí vem a caminho (o tal maravilhoso mundo novo de que alguns falam!): perante a complexidade inerente às relações humanas, difíceis por natureza, incertas e subjectivas, porventura haverá seres humanos que abdicam da procura de quem precisam e cansados de estarem sós (a solidão mata!) cederão à tentação de encontrar na máquina aquilo que não obtêm junto de outros humanos/pessoas?

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Mitos e preceitos

mitos para tudo: eles ajudam a organizar e a fidelizar as rotinas: o ser humano consegue viver sem elas?

É a vida!




É a vida!
     Nesta frase, frequente na boca de pessoas já com as rugas dos anos, pode estar toda a resignação de um conformismo aprendido, fruto de camadas sucessivas de más experiências, como pode estar o princípio basilar de uma certa forma (melancólico-pessimista!) de olhar a vida...
Contra a resignação e a indiferença aconteceu ontem uma Greve Geral em vários países europeus. Não interessa analisar se foi a melhor opção ou foi oportuna (outros farão essa leitura!)...

Da austeridade imposta, que está a levar a um insuportável sofrimento colectivo neste pequeno recanto da Europa, há um domínio que escapa às luzes da actualidade propagada pelos mass media.

Prende-se com o impacto profundamente maléfico resultante da aplicação cega do novo Código de Trabalho.
A liberalização dos horários de trabalhos e o tão propagado banco de horas, que abusivamente veio substituir o pagamento de horas extraordinárias, estão a desmantelar a harmonia de muitas famílias. Basta haver desfasamento nos horários  de trabalho dos cônjuges para que algumas rotinas combinadas sejam postas em causa.
E, pouco a pouco, o Sábado e o Domingo estão a entrar no funcionamento habitual de muitas empresas, o fim de semana, como tempo de lazer, de descanso e de convívio familiar corre o risco de passar à História e tornar-se numa recordação bondosa das conquistas laborais da segunda metade do séc. XX.
Em breve (vamos permitir?) só duas das grandes religiões monoteístas continuarão a respeitar um dia de descanso semanal. Onde está a indignação da Igreja Católica?

É a vida?


Dizer Adeus!


    
Todas as partidas deixam a impressão do não regresso. Até nas despedidas de quem vai viajar e que, passados uns dias, retorna à nossa companhia e readquire as referências anteriores, fica um desconsolo agendado. 
    O aeroporto é muito mais do que um ponto de partida e de chegada.

Apraxia

Na definição médica, remete para a incapacidade, quase progressiva, de planear e executar uma actividade motora, desde as mais simples até às mais complexas, apesar da possibilidade de compreensão estar intacta, tal como as funções sensoriais e motoras.
Também na vivência amorosa o saber executar é importante. Para se receber, tantas vezes, é necessário dar, oferecer, aproximar, sem pedir nada em troca. Assim, quando o sexo deixa de funcionar, é porque, a montante, há qualquer coisa que já está mal. Nem sempre o mau desempenho é único culpado. Regra geral, se a técnica e o investimento no desempenho sexual começam a falhar é porque a intimidade foi sendo esvaziada de conteúdo.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

O passado também liberta



Como libertar a criança que há em nós, adultos bem comportados e cidadãos exemplares, além de pais de família?
Talvez, voltando a ver o filme do ET, assumindo o fascínio dos filmes de "indios e cow-boys", deliciando-nos com a ingenuidade da canção da Abelha Maia, dando umas valentes biqueiradas numa bola de trapos. E, naturalmente, (re)lendo os livros de Enid Blyton. "Os cinco" acabam de ser reeditados com uma nova "roupagem"!

Recordar o passado é também libertar a magia que lhe está associada. A lembrança não é exclusiva das coisas más. Porque não temos o hábito de evocar as imagens e as vivências gratificantes e não fazemos delas uma razão para viver, animando os tempos difíceis que vão passando?
In: tumblr


sábado, 10 de novembro de 2012

A GRAMÁTICA DO AMOR


A Gramática do Amor passa a ser a mensagem que define a identidade desde Blog e aparece à cabeça da sua primeira página.

 Ao afirmá-lo pretende-se realçar que a experiência amorosa humana é também e acima de tudo uma linguagem, que se aprende no dia a dia, com tudo o que nos acontece. E ao sê-lo tem uma semântica e uma sintaxe. Não o compreender gera dissonâncias e confusões responsáveis por muitos dos desentendimentos que surgem na relação amorosa. 

Na linha da mensagem anterior: "Os bons vão para o Céu, os Outros somos todos nós" mais do que nunca este Blog posiciona-se numa atitude de pragmatismo, mostrando que o Amor acontece na vida real de cada um de nós. Não acontece a partir de simples declarações de intenções ou de boas vontades (de que está o Inferno cheio!). 

Não há Amor sem sofrimento, sem dedicação, empenhamento, diplomacia. Um pouco como aquilo que nos transmite Steve Jobs neste vídeo, a vida que acontece antes de morrermos é uma caminhada, curta ou longa não interessa para o caso, onde os protagonistas assumem uma responsabilidade: a Felicidade, de cada um e dos que nos rodeiam, nunca cai do Céu!

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

As paredes podem falar

In: Google imagens




Sem querer, ao olharmos para qualquer imagem onde apareçam Saramago e Pilar ficamos a pensar. É inevitável, a sua imagem desperta sensações imediatas. Boas sensações. Neles advinha-se a cumplicidade, a ternura pelo que pensam e sentem um pelo outro. Não interessa a avaliação da vida que levaram, com quem estiveram, o que falaram e as opções que tomaram. 

Deles retemos a ideia de que foram um casal feliz
É isso que interessa e é essa imagem que guardamos para a eternidade.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

O tratamento da Infertilidade deixa marcas

MedlinePlus: Trusted Health Information for You

Os tratamentos para a Infertilidade ajudam a cumprir um sonho: permitir que aquele casal possa ter um filho. Mas custam tanto! E não é apenas a parte material, alteram radicamente as rotinas de vida e mexem com a intimidade do casal. Nestes casais as dores do parto começam muito antes!