sábado, 31 de dezembro de 2011

Jean Baptiste Lully : Le Triomphe de l'Amour


  Para que o pessimismo não se apodere do nosso Ser e destrua o frémito da vida. Para que as más notícias sejam reduzidas à condição de inutilidades (as que todos os dias nos são atiradas aos olhos e aos ouvidos). Para que o Amor seja eleito como o princípio fundador da Vida. Em nome do Amor acreditemos no Novo Ano!

A Figura da Década e o Livro do Ano

  Estimado Colega:
  Sei de antemão que muitos dos possíveis leitores deste post vão considerar as escolhas que agora faço fora de contexto e, quiçá, a despropósito. Não fará muito sentido eleger “figuras da década” quando esta ainda  agora começou. Prefiro correr o risco porque tu mereces, Exmo Colega permita que o trate com tanta  à-vontade, aquela que costuma estar associada às cumplicidades! Considero fascinante o que fizeste, David Servan-Schreider, procurando desvendar o rosto humano da Medicina, que no último século percorreu caminhos bizarros, em que a par de um extraordinário desenvolvimento tecnológico (RMN e outros que tais!) foi esquecendo a sua essência: a relação médico-doente, o que lhe deu consistência como disciplina científica... Foi como se tivesse viajado sem sair do lugar! O que fizeste em duas décadas ajudou-me a reacreditar que a Medicina tem futuro! O teu campo de trabalho é aquele em que sempre me situei: as Neurociências, hoje em dia tanto em voga (leia-se, na moda!). Mas tu marcaste a diferença, revelando que só credível estudar as sinapses cerebrais e as monoaminas a partir da prática clínica. Há para aí tanta gente a falar do cérebro e do SNC (sistema nervoso central, desculpem o calão técnico!) sem ter a experiência única de lidar com pessoas, sem situar-se na complexidade da vida quotidiana, aquela que é e sempre foi o objecto de estudo preferencial dos Psiquiatras. 
    
 Elegi o teu último livro “Antes de Dizer Adeus” como Livro do Ano não tanto por ser  um poderoso testamento existencial mas, acima de tudo, pela serenidade e o modo objectivo como falas da morte, esse outro tabu (com o sexo!) que tanto incomoda os ocidentais. Fazem falta as palavras sábias para aceitarmos o que provoca mal-estar...
Tu morreste a 24 de Julho deste ano. Numa nota final, assinalo a tristeza e o inconformismo de não ter tido oportunidade de me cruzar contigo nas andanças da vida ou, em particular, nos Congressos e outros espaços de  encontro dos médicos (C'est dommage que vous ne soyez pas là!). Teríamos certamente passado uns agradáveis momentos em amena cavaqueira, falando sobre coisas triviais, do género: a importância do estilo de vida na homeostasia do nosso corpo ou o papel específico do córtex frontal na definição da identidade do Homo Sapiens. Banalidades excêntricas mas singulares para a compreensão da nossa espécie... 
Despeço-me com amizade
T.

Há razões para acreditar num mundo melhor.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Com os olhos também se come!

   Metáforas há muitas: esta ajusta-se bem aos tempos que vivemos.  Uma sugestão para a noite de Fim de Ano! Porque uma imagem vale mais do que mil palavras!

Relação entre a Playboy e a taxa de divórcios nos EUA


   Uma investigação realizada por  Robert M. Daines e Tyler Shumway (ver o link para o respectivo PDF), da Universidade de Michigan, permitiu apurar que a conhecida revista Playboy alegadamente foi responsável ou esteve associada a 10% a 25% de todos os divórcios nos EUA entre os anos de 1962 e 1979. Isso significa que, dos 14 milhões de divórcios registados naquele período, as coelhinhas da Playboy estariam “implicadas” em cerca de 3,5 milhões desses divórcios.
     Enquanto isso, Hugh Hefner, fundador o império Playboy, numa entrevista ao jornal New York Times, Hefner chamou a si a responsabilidade de muitas das mudanças que ocorreram nos EUA em matéria de moral sexual.
        “Acho que a coisa mais importante que eu consegui fazer foi atuar de alguma forma na mudança de nossos valores sociais e sexuais, e eu tenho muito orgulho nisso. Quando eu estava na faculdade, os jovens de classe média não podiam viver juntos antes de se casarem. (…) Nos anos 1950, o bom senso era encontrar a garota certa, se casar, mudar para o subúrbio e sair para curtir com os caras enquanto a mulher ficava em casa com os filhos. Eu achava isso meio triste”.
http://marriottschool.net/emp/boyer/financeseminar/s11_12/Tyler%20Shumway%20F11.pdf

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

As ruas do meu país

 Vem aí o Ano Novo, já começamos a trocar emails com votos de saúde, de harmonia e de felicidades. Atrevo-me a partilhar convosco um simpático postal recém-chegado da América do Sul. Como eu desejava que algumas das ruas do meu país tivessem este sugestivo nome... 

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Um beijo na passagem do ano!

Why We Kiss At Midnight On New Year's Eve | YourTango

     Há quem leve isso muito a sério: Ano Novo que se preze começa com uma beijoca. Terna, sentida, intencionada e saborosa, como convém...
    Se barco parado nunca faz a viagem, todos nós sabemos que as migalhas são pão... Daí que cada beijo pode enriquecer a vida de um casal! Basta querer...

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Guerra Junqueiro Monárquico e não-púdico!

Poema renegado por Guerra Junqueiro editado pela Tinta da China | iOnline
  Todos temos uma parte que nem sempre é conhecida e outra que não é publica

A chave da Felicidade

The%20Key%20to%20Happiness%3A%20Know%20Yourself.

   Este é um objectivo de vida. Vivemos para encontrar um pouco de Felicidade. Vamos procurá-la em todo lado, mas esquecemos de a procurar dentro de nós, nos recantos da nossa Pessoa,  no conforto das nossa dificuldades, nos desafios dos nossos sonhos, nas desventuras de cada dia...

Os cheiros de um poema!



    O vídeo em anexo merece uma “rodinha a vermelho”no canto superior direito do écran. Tem imagens que chocam. São controversas. Às tantas, acabamos por nos distrair, fixando a atenção apenas na sequência cinematográfica e esquecemos o som e o ritmo das palavras: a parte mais importante! O vídeo, obviamente ficcional (nada do que nele está presente é verdadeiro!), serve de suporte a um texto ("Espantalhos") do poeta argentino Oliverio Girondo (Buenos Aires, 1891-1967), que agora está ser descoberto em Portugal: Edição Língua Morta. Disponível na livraria “Poesia Incompleta”.

Além do que está no vídeo, diz-nos o poeta que:
“…Mal amanhecia, voava do quarto para a cozinha, da sala para a despensa. A voar preparava-me o banho, a camisa. A voar fazia as compras, terminava os seus afazeres.
Com que impaciência esperava que ela voltasse, voando, de algum passeio pelos arredores. Ali, bem longe, perdido entre as nuvens, um pontinho cor-de-rosa. «Maria Luísa! Maria Luísa!»… e em poucos segundos abraçava-me com as suas pernas de pluma, para me levar, voando, a qualquer parte.
Durante quilómetros de silêncio planeávamos uma carícia que nos aproximava do paraíso; durante horas inteiras habitávamos uma nuvem, como dois anjos, e de repente, caindo em espiral, como uma folha seca, a aterragem forçada de um espasmo.
Que prazer ter uma mulher tão ligeira…, ainda que, de vez em quando, nos faça ver estrelas! Que volúpia passar os dias entre as nuvens… e as noites num só voo!
Depois de conhecer uma mulher etérea, pode achar-se algum atractivo numa mulher terrestre? Existirá alguma diferença entre viver com uma vaca ou com uma mulher que tenha as nádegas a setenta e oito centímetros do chão?
Eu, pelo menos, sou incapaz de compreender o interesse de uma mulher pedestre, e por mais que tente, não consigo sequer imaginar que se possa fazer amor senão a voar.”
    O texto deste poeta vanguardista, entre outros aspectos, está impregnado de odores. Chama a atenção para as sensações corporais. Os cheiros acompanham, fazem parte do Amor. Exalam dos nossos corpos. Há quem não tolere, com convicções inabaláveis, o cheiro do suor das axilas ou de outras regiões anatómicas. Há quem gaste rios de dinheiro com perfumes e after-shaves. Amar alguém é também conviver com os seus cheiros. Os bons e os outros. Embrenharmo-nos nos odores. Aceitá-los. Tirar partido deles. E apreciar o sabor da pele, num momento fresca e transparente, resplandecente, e, uns anos mais tarde, madura e sábia. Acolhendo os sentidos aceitamos a nossa humanidade.

Perfil de um homem com disfunção sexual


O homem sente-se prisioneiro dentro da sua Pessoa!
A perda de confiança em si mesmo e a desvalorização assumida das suas capacidades sexuais (não se achar atraente, incapaz de seduzir a esposa e, em consequência, inapto a satisfazê-la sexualmente) legitimam o aparecimento do humor depressivo e manifestam-se, nomeadamente, através de um acentuado evitamento da estimulação psicossexual, de uma fraca motivação sexual e de um desinteresse quase que sistemático em relação ao envolvimento sexual específico com a sua parceira. Sempre que o homem com disfunção sexual procura o relacionamento sexual este não lhe suscita qualquer satisfação, verificando-se uma reduzida valorização e envolvimento no jogo amoroso, prevalecendo o papel de espectador e uma clara inadequação orgásmica. 

domingo, 25 de dezembro de 2011

Tatuagens


 Uma voz que canta apenas realça a espontaneidade do que fazemos, sem mais vai desvendando os segredos dos nossos passos no quotidiano da vida.

Os nossos animais domésticos


Um amigo de um familiar tem uma cadela moribunda. O seu mal-estar, sofrimento, é em tudo semelhante ao que revelaria se tivesse uma avó ou qualquer outro familiar em primeiro grau perto da morte.  O que incomoda é o sentimento de impotência. Ver alguém a desaparecer, dia após dia, e não podermos fazer nada… Os animais que partilham a vida connosco acabam por fazer parte de nós, são o nosso alter-ego, revelam aquilo que somos…

sábado, 24 de dezembro de 2011

Rir, Rir!

LAUGHS! - YouTube
 Rir do que não tivemos. Rir do que não fomos e desejamos ser. Rir das incertezas.  Rir do medo. Rir  dos barretes que enfiámos. das promessas não cumprida. Do sonhos adiados. Rir do que aí vem. Rir da morte morte. Rir para viver!!!

Numa Noite Feliz - para todos os Casais que se empenham na busca da Felicidade!


   Além do sotaque os irmãos brasileiros dão à Lusofonia um colorido vivo, alegre e otimista. A Música é, talvez, a sua principal forma de afirmação. Pela Música retratam a vida e, sobretudo, o Amor.

O valor da companhia e da presença física!

Alone Together by Sherry Turkle

  A proxima-se a noite de Natal. Um dia como o de hoje é um momento privilegiado para trocarmos e recebermos emails e sms. Cada vez mais estes suportes comunicacionais fazem parte integrante do nosso quotidiano, não podemos viver sem eles. Mas há riscos, que não podem ser descurados. Um deles tem a ver com a substituição da presença física. Alguém dizia que estamos a desaprender de comunicar. A comunicação implica a relação interpessoal, a troca de palavras, de gestos, de olhares, de cumplicidades...

Um Santo e Feliz Natal

graphic1 from imgag.com - StumbleUpon


"O amor transforma o medo do outro em medo pelo outro, pela segurança a ponto de nos tornarmos inteiramente responsáveis pelo outro. É o amor que sustenta a esperança. O amor é o desejo que nos remete para a fonte de onde os rios correm e, como um corpo a caminho, nos reúne".
José Augusto Mourão, Quem vigia o vento não semeia, 2011, Lx, Pedra Angular.
PS: a visualização do link em anexo é altamente recomendável. Estamos perante uma imagem animada inesquecível!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Mulheres de Armas!

Garotas com armas | Papo de Homem – Lifestyle Magazine
Conhecíamos o fascínio dos americanos "machos" por determinados objectos fálicos, leia-se armas, o que ignoravamos(?) é que muitos elementos do dito "segundo sexo" também gostavam de andar aos tiros. Alguém editou um livro de fotografias que documenta esse "nicho ecológico": as amazonas versão U.S.A.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Uma proposta musical!


Há gostos para tudo. Um reflexo dos tempos que vivemos.

A melhor forma de lidar com o absurdo é mostrar que insistimos em estar lúcidos.

À "música" do Sr. do cartaz vale a pena contrapor a música de Robert Walser:



A música

A música é a coisa mais doce do mundo. Adoro notas musicais. Correria mil léguas só para ouvir uma. Muitas vezes, no Verão, quando passeio pelas ruas e ouço o som de um piano vindo de uma casa desconhecida, páro, pronto a morrer logo ali. Gostava de morrer a ouvir um bocado de musica. Imagino isso tão fácil, tão natural, mas claro que é impossível. As notas apunhalam-nos muito suavemente. As feridas que deixam podem arder mas não infectam. Delas jorram melancolia e dor em vez de sangue. Quando as notas páram, tudo se acalma de novo dentro de mim. Então vou fazer os trabalhos de casa, comer ou jogar e não penso mais nisso. Um piano, acho eu, é o que soa com mais encanto. Mesmo nas mãos de um amador. Não é a interpretação que escuto, apenas o som. Nunca poderia ser músico. Porque fazer música nunca seria suficientemente doce, suficientemente inebriante para mim. Ouvir música é, de longe, mais espiritual. A música deixa-me sempre triste mas triste no sentido em que um sorriso triste é triste. Uma tristeza simpática, é o que quero dizer. A música mais alegre não é alegre para mim e a mais melancólica não me toca com particular melancolia ou desânimo. Ao ouvir música, tenho sempre a mesma impressão: falta qualquer coisa. Nunca descobrirei a causa desta suave tristeza, nunca hei-de investigá-la. Não desejo saber o que é. Não desejo saber tudo. Inteligente, como penso que sou, tenho, no entanto, por assim dizer, pouca sede de conhecimento. Desconfio que é por eu ser, por natureza, o oposto de curioso. Sinto-me perfeitamente feliz deixando todas as coisas em meu redor correrem sem preocupar a minha cabeça com o modo como acontecem. De certeza que isto é deplorável e não me ajudará a seguir uma carreira. (...)Os intelectuais nunca a apreciarão mas são os que mais profundamente beneficiam quando a ouvem. Não é possível querer entender e apreciar uma arte. A arte quer enroscar-se em nós. É uma criatura tão terrivelmente pura e autosatisfeita que se ofende quando alguém tenta passá-la à frente. Castiga quem se aproxima com a intenção de se apoderar dela. Os artistas depressa percebem isto. Acham que a sua profissão é lidar com a arte, com aquela que não se deixa tocar por ninguém. É por isso que nunca quis ser músico. Tenho medo do castigo que uma criatura tão justa possa infligir. É bom gostar de uma arte, mas deve-se ter cuidado e não o admitir para si próprio.

O nosso amor é sempre mais forte quando não sabemos que amamos. — A música magoa-me. Nem sei mesmo se a amo de verdade. É ela que me encontra onde quer que seja, eu não a procuro. Deixo-a acariciar-me. Mas essas carícias são dolorosas. Como devo dizer? A música é um choro melodioso, uma evocação em notas, um quadro de sons. Não sei dizer com acerto. Por isso é que ninguém leva a sério as minhas considerações sobre arte. Sem dúvida que elas falham o alvo, aliás, como a música, que hoje ainda não me atingiu. Falta qualquer coisa quando não ouço música e quando ouço, então é que falta mesmo qualquer coisa. É o melhor que posso dizer sobre a música.


Robert Walser, 1902 (traduzido em 2005, a partir da versão inglesa),  
in: http://last-tapes.blogspot.com/, (9/12/2011)


domingo, 18 de dezembro de 2011

Nuit Blanche - Arev Manoukian


“Dois amantes felizes não têm fim nem morte,
nascem e morrem tanta vez enquanto vivem,
são eternos como é a natureza”.
Pablo Neruda

Acordar sem Despertador!

 "Ainda nos lembramos do sonho...Adoro aquele preciso minuto!"
Sara Gadon: actriz norte americana de Um Método Perigoso, de David Cronenberg
     Afinal há coisas boas na vida, quem diria?
     A Felicidade está nos acontecimentos mais vulgares e insignificantes!!!

sábado, 17 de dezembro de 2011

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Combinar os sabores!

     Um nova tendência na culinária de laboratório e para os dependentes de novas receitas:  não a síntese mas a combinação de sabores. Um livro que nos propõe 4 851 combinações possíveis com os 99 sabores divididos em 16 categorias (torrados, carnudos, queijos, da terra, mostarda, sulfurosos, marinhos, salmoura e sal, verdes e herbais, condimentados, do bosque, frutados frescos, frutados cremosos, citrinos, silvestres, frutados florais).

WebMD's Top Health Stories of 2011

WebMD's Top Health Stories of 2011

Estes americanos são loucos: fazem escolhas em quase tudo!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Escolhas há muitas....

10 Best New Celeb Couples Of 2011 - YourTango Photos

Parenthood

Parenthood T2 - A Guerra Entre Pais e Filhos / Vídeos / Parenthood


    Sou dado a dois tipos de ilusão: às vezes acredito que tenho algumas certezas, e outras vezes acredito que são as certezas que me têm a mim…
   Esta série da Fox Life simples, se calhar até banal, retrata-nos a todos nós adultos e pais. E fá-lo de um forma normal, cool, que desperta um inesperado gosto em relação à vida banal que levamos hoje em dia.

Pedras Rubras - aeroporto

“I was broken. It was all dark, and it had no light in nowhere. I was tired and lost.”


  Todas as partidas deixam a impressão do não regresso. Até nas despedidas de quem vai viajar e que, passados uns dias, retorna à nossa companhia e readquire as referências anteriores, fica um desconsolo agendado. 
        O aeroporto é muito mais do que um ponto de partida e de chegada.
       

New MARTINI Commercial- LUCK IS AN ATTITUDE


    Cada um faz a sua própria sorte, sobretudo, se tirar partido da vida e se deparar com as melhores situações, acasos ou não... E o que há de bom acontece a quem investe na sua própria sorte, luta por ela!

Sugestões de Natal: um presente para pessoas pouco ou nada susceptíveis

Sugestões de Natal III | Cadeirão Voltaire

domingo, 4 de dezembro de 2011

Casamento como sacrifício - a visão pessimista da coisa

 "Casamento até ao fim da vida é uma sentença judicial. Se eu tivesse que aguentar uma pessoa 30 anos, eu me suicidava"
Prem Milan, professor de bioenergética, em entrevista ao Jornal i, nº 787 (12/13 Nov. de 2011),pág. 26-27.

O Inverno do nosso (des)contentamento?

Photoblog of Photographer Cole Thompson

     A passos largos aproxima-se o Inverno da (nossa) vida, com tudo o que ele significa...

sábado, 3 de dezembro de 2011

Um Mito da Sexualidade Masculina!

Men Don't Always Think About Sex

Testar a Inteligência Emocional

Happiness Quiz: What Makes Us Happy? What’s Your Emotional Intelligence?

Ter Filhos e Ser Feliz no Casamento

Married (Happily) With Children [BLOG] « Positively Positive


"Existe um momento nas separações em que a pessoa amada já não está connosco."
Flaubert, A Educação Sentimental
Em tantos casamentos o afastamento dos cônjuges paradoxalmente começa ser patente com a chegada dos filhos. Estes, teoricamente (é suposto!) deviam ser um oportunidade de enriquecimento individual e relacional! Mas, com a frustação na relação a dois, acaba por prevalecer a ideia de que os filhos são a causa ou, no mínimo, o factor precipitante do fosso da Intimidiade do casal. O que é errado...

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Porque os problemas cardiovasculares também afectam as mulheres

New Guidelines on the Prevention of Heart Disease in Women: The Heart Truth

Palavras bem intencionadas....

-Vá lá, vê se não ligas tanto ao que te dizem. Não fiques incomodada por te contrariarem sempre que tentas pensar pela tua cabeça.
-Porque diz isso? Acha que não tenho vontade própria, que sou fraca?
-Não penses assim! (Esta mania das inferências, dá jeito tirar partido das palavras dos outros a nosso belo prazer).
- Eu levo-me mesmo a sério.
E nisto o seu olhar tornou-se acutilante, num arremesso de vontade, só para mostrar que existe.
- Não é a mim que tens de convencer.
- Mete-me impressão o que pensam acerca do que faço, quase sempre com a melhor das intenções. Esforço-me tanto por agradar aos outros. Quero tanto que eles estejam felizes. A minha família não me merece.
- As palavras de crítica são capazes de nos tocar a alma para a estilhaçar. E o mal é que elas metem-se na cabeça e não nos largam mais. São como as crianças mimadas, absorvem toda a nossa atenção, num estado de alerta permanente.
- Quando casei os carinhos que tive foi a porrada. Ao beber sentia-me bem, o álcool matava a dor, esbalhava a cabeça, e agora que já não bebo não me deixam ser feliz à minha maneira…
- Sabes, só as pedras não mudam de lugar, precisam de ser empurradas.