segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Somos 7 mil milhões



 
Houve um tempo em que os velhinhos eram chamados idosos. Por estes dias, pomposamente são apelidados de seniores. Mudam-se os nomes mas a desintegração permanence. As pessoas não se podem reformar antes dos 65 anos mas o afastamento (forçado!) do mercado de trabalho começa aos 40 anos. Cada vez há mais gente no Planeta Terra: hoje terá nascido o habitante 7 mil milhões, uma menina felipina. Para quando a harmonização das diferentes gerações: este vídeo brasileiro dá que pensar…

Cozinhar o salmão de forma saudável

Three Ways to Cook Salmon

sábado, 29 de outubro de 2011

O Dr. Phil

     O inferno está farto de palavras heróicas. Uma delas é o vocábulo “normal”. Foi imposto como uma zona de conforto.  Quem o veste sente-se integrado, faz parte dos outros, vive em sociedade e  com aquilo que esta considera como aceitável. Ser normal é sempre um termo de comparação, o que temos não é dado a outros, os “anormais”. Esses acabam por ficar excluídos. Assim,  somos perseguidos por essa obsessão de fazer tudo certinho, respeitando as imposições legais (e todas as outras!), bons cidadãos e bons esposos. Modestos e recatados. Nesse sentido, a normalidade confunde-se com massificação, perda da individualidade e ditadura. Todos iguais e todos normais.
    Um dos protagonistas deste aparelho ideológico do que é “conforme” chama-se Dr. Phil. O programa do Dr. Phil entretém, ajuda, profetiza?
    Na verdade, o que faz é aplicar à letra a Bíblia de uma certa Psiquiatria norte-americana: a que se revê no DSM-IV-TR. Os seus conselhos soam a normas. Reduz a vasta complexidade do funcionamento psicológico a meia dúzia de estereótipos. Leia-se, banalidades.
    A realidade do nosso quotidiano demonstra que não há felicidade sem uma réstia de loucura. O melhor estilo de uma pessoa advém dos seus defeitos. Ter inconvenientes  adjectiva-nos. Acentua os fracassos mas torna-nos mais singelos, despertos. A alegria reencontra-se com as lágrimas no fundo da nossa humanidade.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Fragmentos do Quotidiano

Porque O AMOR NÃO CAI do CÉU aparece na descrição deste Blog. É um selo de autenticidade. Mostra o lado laborioso do amor. A este requisito da satisfação conjugal acrescento um outro: a valorização dos pequenos nadas, daquilo que, na aparência, é insignificante, passa despercebido mas evita as dúvidas tenebrosas. Nas diferenças de opinião, em tantas omissões, na espuma dos dias e nos silêncios ao jantar também há Amor. A proximidade dos corpos sem se tocarem. Todas as relações amorosas guardam um manancial extraordinário de possibilidades. Para isso, devemos estar atentos e dar sentido aos fragmentos do quotidiano…

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Vale a pena acordar cedo?

The Happiness Project: Be Happier: Wake Up Earlier.

A Idade interfere com os nossos ritmos biológicos. Com o passar inexorável dos anos o sono é uma das funções fisiológicas mais afectadas. Já não se dorme tanto e o ciclo diário de sono acaba por ser distribuído por 2 ou mais períodos, uns mais curtos que outros. Pode parecer incómodo. Uma chatice. Mas lá acabamos por nos adaptar e a valorizar experiências até aí pouco frequentes, como é o caso de presenciarmos o nascer do sol. Este mês de Outubro teve momentos em que as cores do amanhecer, além de fantásticas, ajudam qualquer incauto cidadão a reconciliar-se com as possibilidades de um quotidiano sem grandes alegrias.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

O despedimento

Aquela boca aberta acabou de dizer: “Ontem perdi o emprego!”.
Sôfrega de cumplicidade, a boca continua aberta.
Este ano o calor não se vai embora. Quando vier o frio, vou ficar em casa a beber chá de tília e a escrever histórias de amor porque, às vezes, o coração dói-me dentro da cabeça.
Sobretudo, quando não tenho paz na vida e as mãos tremem de frustração.
E, ao escrever, é possível que descubra um pinguim, ali, muito nítido, ao pé de mim.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Todas as mortes são desnecessárias

Neste Mundo meio tolo, por cada génio que nos abandona, outro tem que surgir. Onde é que ele está? Por favor, ajudem-me a encontrá-lo...
Busca incessante. O próximo número da conceituada revista "The New Yorker" talvez nos ajude a encontrar uma resposta!