segunda-feira, 30 de maio de 2011

Viver e amar uma pessoa é um processo de escolha

   O casamento ou, simplesmente viver amorosamente com alguém, implica intimidade, em que um olhar ou um gesto assumem uma gama infinita de variações e expressam múltiplos significados. 
   A comunicação tem um importante papel na dinâmica conjugal. O dito e o não–dito, circulam pela relação compondo a vida do casal do casal. Uma forma de avaliar o grau de intimidade em relação a uma pessoa, passa por medir o quanto se pode compreender o outro através do olhar e dos gestos. Embora o diálogo cumpra um importante papel na integração do casal, não abrange todos os aspectos da relação pois, como falar daquilo que eu mesmo desconheço em mim?
  A intimidade vivenciada pelo casal pode ser comparada àquela vivida entre mãe e bebé. Entretanto, apresenta um traço diferencial: a escolha. O casamento,é definido a partir de uma escolha voluntária (mútua) que institui uma relação de compromisso. Dessa forma, constitui um modelo adulto de intimidade, uma vez que pressupõe firmar um pacto afetivo espontâneo e de contínua ratificação.
   A escolha mútua entre os parceiros constitui o vínculo conjugal, selado por um contrato secreto, um acordo nunca dito ou escrito, que regulamenta a reciprocidade e a
complementaridade das necessidades.

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