domingo, 29 de julho de 2012

Os cremes da nossa desilusão

In: http://claudia.abril.com.br/materia/tudo-sobre-tratamentos-e-cremes-anti-idade-3692/?p=/beleza/rosto



Na Revista “Sábado“ desta semana (pág. 30) ficamos a saber que em Itália um inquérito a mil consumidores, com idades compreendidas entre os 18 e os 55 anos, revelou que metade dos elementos do sexo masculino prefere utilizar os cosméticos das respectivas esposas a comprá-los no supermercado ou numa farmácia. Tal acontece, sobretudo, com os champôs e produtos para o cabelo e com os creme bronzeadores. 
MFFL 2012
Apesar de metrossexuais, os homens contemporâneos são iguais a si mesmos, em muitas coisas cedem aos pontos, rendem-se às evidências mas não se dão por convencidos...
Os cremes e outros produtos inundaram o nosso quotidiano. Por razões estéticas: não basta sê-lo também é preciso parecê-lo. A imagem passou a definir a Identidade individual.
Mas existem outras razões. Por exemplo: enganar a idade, esconder o envelhecimento ou, pelo menos, procurar atrasá-lo.
Não é fácil envelhecer naturalmente, sem que as rugas e as marcas do tempo pareçam excessivas. O tempo deixa as suas marcas: rugas, sulcos em determinadas zonas do rosto, manchas, a perda de elasticidade e  o ressecamento. Há quem advogue que um pouco cuidado com a pele se consegue evitar males maiores.     
Nesta linha de ideias, a persistência na utilização de um "bom produto" trará os seus resultados. Muitos rostos acabam por se transformar em autênticas máscaras artificiais. O problema  surge com a limpeza do rosto. Ao retirar o creme, com a lavagem do rosto, não notámos uma pele rejuvenescida, com uma elasticidade reconstituída, lisa e bonita. Nada mudou, as marcas da idade estão lá todas. Assim, os creme anti-idade, não podem ser confundidos com uma solução milagrosa. Não são um verdadeiro elixir da juventude! Há pessoas que não vivem sem um verdadeiro arsenal para tratar a pele. Em vão? É possível encontrar e comprar o creme ideal?

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