quarta-feira, 29 de agosto de 2012

A escolha da cara metade

O que leva as pessoas a casarem ou a criarem laços conjugais?
In: Google

Regra geral, em determinada momento da vida de uma pessoa surge a questão: como escolher alguém para partilhar a nossa existência? Como ter sucesso nessa escolha?

Provavelmente existem vários filtros:

  • Nas escolhas conjugais as influências externas são determinantes
    Como é do conhecimento os fundamentos sociais da vida conjugal têm uma forte sobrecarga religiosa. Diz o Génesis: “(…) por isso deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher e serão os dois uma mesma carne” (Génesis, 2, 24). Recorde-se que desde sempre as religiões monotaeistas consideraram o casamento como o único espaço previsto para sexualidade do casal, tendo como único objectivo a procriação. Ainda hoje nalguns grupos religiosos mais tradicionalistas (hoje já é difícil chamá-los de seitas tendo em conta a força e a implantação que ganharam no mundo ocidental!) o casamento só é tolerado entre os membros da mesma congregação.
  • A importância das relações precoces (aquilo que se viu na Infância ajuda-nos a solidificar a imagem que temos das relações dos Adultos).
  • Um antídoto à solidão: torna-se desconfortável quando o indivíduo tem de estar sozinho e essa vivência se acompanha por um sentimento penoso de desamparo e a carência de alguém que lhe possa dar amparo.Por conseguinte: a percepção de estar sozinho, o sentimento de desamparo e a necessidade de alguém. São os três elementos constitutivos da solidão, interpenetrando-se e misturando-se. E são eles que levam algumas pessoas a procurar alguém, mesmo abrindo mão de algumas convenções (sociais ou outras).
  • O nível educacional: O'Neil (2006) explicou que a educação é um fator importante na escolha do parceiro conjugal em muitas sociedades. Kalmijn (2001) revelou que os graduados universitários preferem casar com pessoa do mesmo nível académico ou com mais graduação(sobretudo as mulheres): as competências académicas associadas ao poder económico. Koehler (2005) predicted that female undergraduates may have a stronger preference for partners who are college graduates to non college graduates while male undergraduates indicated that it is not too important that their partners should be college graduates. É como se as mulheres fossem mais permeáveis à importância do estatuto social.
  • A influência da família biológica (casamentos arranjados): Escolha de alguém sem um contacto prévio.Por exemplo, nalgumas aldeias chinesas a noiva e o noivo só se encontram pela primeira vez no seu dia do casamento. Em alguns casamentos hindus de castas superiores, as crianças são prometidas em uma idade muito jovem e não têm escolha na decisão. Numa forma menos extrema de casamento arranjado, os pais podem fazer a escolha mas os interessados têm direito de veto. Numa modalidade extrema de casamento arranjado (por ex: nos Yoruba na Nigéria o casamento era combinado antes da noiva nascer).
 
 Bibliografia: in google académico






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