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Reconhece-se que num casamento não é fácil
compatibilizar as pessoas envolvidas.
Sobretudo, agora, nos tempos que passam, atendendo que a cultura contemporânea concentra-se no aqui e
no agora, é hedonista na sua essência, as necessidades (sejam elas quais
forem!) têm que ser satisfeitas de imediato se não perdem sentido.
É a cultura do mundo soft, ambiente propício a
um certo regresso ao narcisismo que prevaleceu em certas épocas históricas.
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Sejam
quais forem os constrangimentos, quando uma relação amorosa funciona como deve
ser, tudo se torna mais fácil, a vida fica melhor.
Como tudo teria outros contornos se as duas
faces das comunidades humanas: homens e mulheres passassem a cooperar, em vez
de competir pelo Poder. Um bom casamento pode ser um modelo exemplar para todas
as outras áreas da vida social: empresas, escolas, tribunais, Hospitais, etc.
Já agora, vale a pena incluir as organizações
partidárias neste vasto
leque de entidades públicas e privadas. E se um dia destes os partidos
politicos ou os clubes de reflexão passarem a ser liderados por homens e mulheres
em SIMULTÂNEO, ou seja, uma liderança partilhada, bicéfala: um homem e uma
mulher a tomarem as decisões?
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