Nem
todas as coisas têm de ter palavras a assiná-las. Ficamos assim perante a obra de Woody Allen.
Acaba de estrear mais um filme. Metodicamente, como um artesão, vai -nos oferecendo, quase todos os anos, a sua forma de olhar para os afectos e os relacionamentos.Tantas vezes repete as ideias e as mensagens, mas não deixa de nos encantar. É um Woody Allen pacificado, nostálgico e afectivo que temos em Meia-Noite em Paris. Mais uma vez apaixonado por uma cidade europeia, sem esquecer o seu alter-ego: Manhattan. Exímio no recurso às estrelas mais mediáticas. Neste como noutros filmes da fase europeia da sua carreira, Woody Allen reconciliou-se com as mulheres: a idade assim obriga?
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