quinta-feira, 1 de setembro de 2011





Edgar Morin e a combustão amorosa

Um pensador. Intelectual e activista. É o pai da epistemologia da Complexidade - termo oriundo da Cibernética. 
Uma figura marcante da Cultura europeia dos últimos 40-50 anos.
Mas não é propriamente um S. Freud, um Willy Pasini, um Boris Cirunylk, um Francesco Alberoni. A sua obra não gravita, directa e indirectamente, em torno dos temas relacionados com a Afectividade.

Entretanto, num dia, certamente muito virado para os prazeres dos sentidos, escreveu o seguinte, com um elevado sentido de oportunidade:

 “Não sou daqueles que têm uma carreira, mas dos que têm uma vida (...) Passei ao largo dos amores, ainda que não tenha podido viver sem amor: diria até que, sem alta combustão amorosa, eu não teria jamais tido coragem de escrever La Méthode”. (MORIN, 1997, p. 9)

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