O que se diz pode ter um sabor agridoce por muitas razões.
Ou porque é ácido na sua intencionalidade.
Ou porque produz esse efeito como dano colateral, embora o seu autor não pretendesse infligir qualquer dano.
É o que acontece num parágrafo da crónica “Homens cheios de si mesmos” publicada no jornal i
deste sábado.
A páginas tantas diz o seu autor: “O amor implica uma
livre submissão do eu ao outro. Uma dinâmica sem garantia alguma de sucesso,
mas que esvazia o eu de si mesmo, e das coisas, abre espaço para a coragem da
alegria, e, por ela, à felicidade.”
Redondo vocábulo, mensagem ineficaz!
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